sexta-feira, 2 de janeiro de 2015

A luta deve continuar

           Quero iniciar o ano de 2015 agradecendo a todos nossos  municípios vinculados neste controle de qualidade de LTA e principalmente aos que compartilham as amostras. Diante da vulnerabilidade territorial de nossa regional de saúde necessitamos de ações integradas e articuladas,toda divulgação possível será oportuna principalmente na região dos lagos de Tucuruí, carajás e Marabá precisamos reagir e sair da zona de conforto da defensiva desde o recrutamento até o fechamento do caso.
            Dispomos de um diagnóstico parasitoscópico direto de qualidade comprovada e precisamos fechar este cerco nos prevalecendo dele para definir a patogenia.
             Sabe-se através de estudos de demoradas  pesquisas  editado pelo MS e de fontes privadas que o achado em parasitoscopia direta está em torno de 50%, tendo o tempo e a disponibilidade do paciente temos mostrado que atingimos  100% deste êxito na parasitoscopia direta.
Esta foto foi uma das ultimas fotos que postei  no álbum de link: https://plus.google.com/photos/111629436920628276705/albums?banner=pwa como indefinida mas suas características clínicas e epidemiológicas se denunciavam e a partir disso insistimos...insistimos... e  tivemos o êxito desejado, não deu outra.....Podemos mostrar que uma vigilância epidemiológica de profissionais articulados com os profissionais do laboratório não se perderá um caso de Leishmaniose.  A falta desta comunicação está produzindo  danos irreparáveis como o gasto desregulado de glucantimes  num risco apelativo vazio e por outro lado pacientes vegetando com lesões de Leishmaniose na testa  lábio, nariz, braços, orelhas, face, mão, pé e etc... com danos social psicológico, afetivo e profissional na dependência de um simples diagnóstico de qualidade. Agradeço a todos os municípíos que declinaram suas dificuldades aqui para este laboratório e tivemos êxitos em todos os casos, quando não foi possível fechar aquí  fomentamos a tutoria superior de Belém e fomos prontamente e atenciosamente atendidos. Obrigado por existirem tantas pessoas envolvidas  nesta campanha, pessoas que nós não tinhamos o conhecimento do compromisso e zêlo com o trabalho.  Precisamos  avançar com um pouco mais de agressividade, estreitamento de laços  entre  laboratório e Vig. Epid.
Costumo, sempre que  abordamos um paciente vegetando à procura  de um discurso confiante de definição de seu caso, lembrar do que um dia me disse meu irmão: O CÉREBRO SÓ RECONHECE UMA DOR. Penso sempre que através de nosso profissionalismo, agregado à boa vontade podemos afagar um espírito, acalentar um instinto e sanar a dor.
Estas duas fotos seguintes 
( Ademir e Roberto) têm mesma localização, mesmo comportamento clínico e físico e mesmo rastro epidemiológico.Com muita paciência do Sr. Ademir, depois de  três pegadas isolamos e visualizamos o maldito agente etiológico na parasitoscopia direta mas o Sr. Roberto depois de três pegadas  em mais de 30 amostras  esgotou a paciência e me deixa o espírito inquieto porque meu cérebro só está reconhecendo uma convicção:É LEISHMANIOSE.....É LEISHMANIOSE E É LEISHMANIOSE.... e ele será com certeza novamente abordado, estou preparando repertório e reforçando a cara de pau para encará-lo

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