Quero iniciar o ano de 2015 agradecendo a
todos nossos municípios vinculados neste
controle de qualidade de LTA e principalmente aos que compartilham as amostras.
Diante da vulnerabilidade territorial de nossa regional de saúde necessitamos de ações
integradas e articuladas,toda divulgação possível será oportuna principalmente
na região dos lagos de Tucuruí, carajás e Marabá precisamos reagir e sair da
zona de conforto da defensiva desde o recrutamento até o fechamento do caso.
Dispomos de um
diagnóstico parasitoscópico direto de qualidade comprovada e precisamos fechar
este cerco nos prevalecendo dele para definir a patogenia.
Sabe-se através de
estudos de demoradas pesquisas editado pelo MS e de fontes privadas que o
achado em parasitoscopia direta está em torno de 50%, tendo o tempo e a
disponibilidade do paciente temos mostrado que atingimos 100% deste êxito na parasitoscopia direta.
Esta foto foi uma das ultimas fotos que postei no álbum de link: https://plus.google.com/photos/111629436920628276705/albums?banner=pwa
como indefinida mas suas características clínicas e epidemiológicas se
denunciavam e a partir disso insistimos...insistimos... e
tivemos o êxito desejado, não deu outra.....Podemos mostrar que uma
vigilância epidemiológica de profissionais articulados com os profissionais do
laboratório não se perderá um caso de Leishmaniose. A falta desta comunicação está
produzindo danos irreparáveis como o
gasto desregulado de glucantimes num
risco apelativo vazio e por outro lado pacientes vegetando com lesões de
Leishmaniose na testa lábio, nariz,
braços, orelhas, face, mão, pé e etc... com danos social psicológico, afetivo e
profissional na dependência de um simples diagnóstico de qualidade. Agradeço a
todos os municípíos que declinaram suas dificuldades aqui para este laboratório
e tivemos êxitos em todos os casos, quando não foi possível fechar aquí fomentamos a tutoria superior de Belém e fomos
prontamente e atenciosamente atendidos. Obrigado por existirem tantas pessoas
envolvidas nesta campanha, pessoas que
nós não tinhamos o conhecimento do compromisso e zêlo com o trabalho. Precisamos
avançar com um pouco mais de agressividade, estreitamento de laços entre
laboratório e Vig. Epid.
Costumo, sempre que abordamos um
paciente vegetando à procura de um
discurso confiante de definição de seu caso, lembrar do que um dia me disse meu
irmão: O CÉREBRO SÓ RECONHECE UMA DOR. Penso sempre que através de nosso
profissionalismo, agregado à boa vontade podemos afagar um espírito, acalentar um
instinto e sanar a dor.
( Ademir e Roberto) têm mesma localização, mesmo comportamento clínico e físico e mesmo rastro epidemiológico.Com muita paciência do Sr. Ademir, depois de três pegadas isolamos e visualizamos o maldito agente etiológico na parasitoscopia direta mas o Sr. Roberto depois de três pegadas em mais de 30 amostras esgotou a paciência e me deixa o espírito inquieto porque meu cérebro só está reconhecendo uma convicção:É LEISHMANIOSE.....É LEISHMANIOSE E É LEISHMANIOSE.... e ele será com certeza novamente abordado, estou preparando repertório e reforçando a cara de pau para encará-lo
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