sábado, 29 de setembro de 2018

Quartel General de LTA


Diagnóstico laboratorial
Na ocorrência de lesões típicas de leishmaniose, o diagnóstico clínico e epidemiológico pode ser realizado, especialmente se o paciente procede de áreas endêmicas ou esteve presente em lugares onde há casos de leishmaniose. O diagnóstico clínico-epidemiológico pode ser complementado pela IDRM positiva e eventualmente pela resposta terapêutica. Entretanto, a confirmação desse diagnóstico por métodos parasitológicos é fundamental tendo em vista o número de doenças que fazem diagnóstico diferencial com a LTA. A utilização de métodos de diagnóstico laboratorial visa não somente à confirmação dos achados clínicos, mas pode fornecer importantes informações epidemiológicas, pela identificação da espécie circulante, orientando quanto às medidas a serem adotadas para controle do agravo. O diagnóstico de certeza de um processo infeccioso é feito pelo encontro do parasito, ou de seus produtos, nos tecidos ou fluidos biológicos dos hospedeiros. Portanto, recomenda-se a confirmação do diagnóstico por método parasitológico antes do início do tratamento, especialmente naqueles casos com evolução clínica fora do habitual e/ou má resposta a tratamento anterior. Nesses casos, também está indicado investigar co-infecção pelo HIV.
A sensibilidade de cada método de diagnóstico pode variar de acordo com a experiência de cada serviço, a qualidade do equipamento e dos insumos utilizados, o tempo de evolução das lesões, as formas clínicas e as diferentes espécies de Leishmânia envolvidas. O diagnóstico laboratorial da leishmaniose se constitui fundamentalmente de três grupos de exames:
5.1.1 Exames parasitológicos
A demonstração do parasito é feita por meio de exames direto e indireto.
a) Demonstração direta do parasito
É o procedimento de primeira escolha por ser mais rápido, de menor custo e de fácil execução. A probabilidade de encontro do parasito é inversamente proporcional ao tempo de evolução da lesão cutânea, sendo rara após um ano. A infecção secundária contribui para diminuir a sensibilidade do método, dessa forma, deve ser tratada previamente.
Para a pesquisa direta são utilizados os seguintes procedimentos: escarificação, biópsia com impressão por aposição e punção aspirativa cujas metodologias estão descritas no Anexo I. A sensibilidade desta técnica poderá ser aumentada pela repetição do exame.
Manual Vig. LTA. MS (edição 2007) Pag. 71 
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Visando a qualidade total deste diagnóstico parasitoscópico, a Div. Vig. Epid. da SESPA do 11º CRS  representado pela enfermeira Ana Raquel, fomentou e o LACEN-PA mais uma vez veio a Marabá ( 10 a 21 de set. 2018) para mais uma certificação de profissionais que atuam nos laboratórios destes municípios, ministrado pela bióloga e laboratorista  Marli dos Santos  Baia e o Técnico José Maria Trindade. Recebemos os profissionais dos municípios e o curso fluiu com uma desenvoltura jamais vista pelo compromisso e dedicação de cada um. O cerco tá fechado pra LTA com interação virtual imediata destes  laboratórios com o controle de qualidade. Nos causa orgulho e confiança neste diagnóstico os municípios que participaram:
MARABÁ
SANDRA HELENA DA SILVA ( BIOQUÍMICA)
BATRIZ  OHTTA CHAVES ( BIOMÉDICA)
LUZIA SOARES MARTINS (BIOMÉDICA)
EDIVALDO SILVEIRA SILVA (AG. SAÚDE- SESAI)

NOVO REPARTIMENTO
CINTIA SANTOS ARAÚJO (BIOMÉDICA)

SÃO DOMINGOS DO ARAGUAIA
GLÁUCIA GOMES DA SILVA ( BIOMÉDICA )


 PARAUAPEBAS
FÁBIO ANDRÉ CAMPOS BAIA (BIOMÉDICO)

NOVA IPIXUNA DO PARÁ
TATIANA SOUSA PARANÁ (BIOQUÍMICA)

PALESTINA DO PARÁ E BREJO GRANDE DO ARAGUAIA
LAIZE DINIZ NASCIMENTO (BIOQUÍMICA)
 algumas fotos de nosso evento:








2 comentários:

  1. Ótimo treinamento, pessoas bem capacitadas!
    A saúde do Sul do Pará está em boas mãos de profissionais! Espero que os gestores pensem igual!

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